quarta-feira, 7 de julho de 2010

NA FALTA DO LEITE DE MÃE

Queridos amigos!

Em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas por ficar tanto tempo sem dar notícias.

Lembro de vocês sempre, e gosto muito de saber como estão.

Desejo o melhor para cada um de vocês.

E fico preocupada quando sei que não está tão bom como poderia.

Vou contar uma historinha.

Nasceu um lindo menino, forte e saudável.

O primeiro filho.

Mesmo com algumas dificuldades iniciais, foi amamentado por sua mãe.

Perdeu peso, mas logo o recuperou.

Mas o bebê tinha cólicas, e a família achava que ele precisava ganhar chá para acalmar.

Mamadeira de chá.

A mãe tinha bastante leite, e o bebê foi sempre guloso.

Então o lindo bebê fez quatro meses, e a mãe começou a trabalhar fora.

Ele ficava com a avó, muito amorosa com o lindo bebê, como toda a família.

O bebê completou sete meses recebendo frutas e sopa enquanto a mãe estava fora.

Então o lindo bebê teve gengivoestomatite herpética.

Aquelas lesões na boca que fazem a criança ter febre, chorar muito e ter dificuldades para se alimentar.

O lindo bebê começou a recusar a amamentação.

Para não ficar com fome ele ganhou mamadeira de chá...e de leite em pó modificado.

E não quis mais mamar na mãe. Que continuava com leite e querendo amamentar.

Mas não adiantou. O bebê não quis mais mamar e pronto!

Agora ele está com nove meses.

Ele está grande e bonito!

Continua com frutas e sopa. E mamadeira de leite em pó modificado, caro um monte!

Pais e avós se revezam na compra desse ítem oneroso, que nunca vai ser tão bom como um "leite de mãe" sabe ser!

Quando falo sobre isso é na tentaiva de alertar outras famílias, ou mesmo esta em próxima oportunidade, para que isso não continue acontecendo.

Tudo iniciou com uma "inocente" mamadeirinha de chá...Com um "pouquinho" de açúcar.

Mas como falei, o bebê cresceu um bocado.

Não é mais um bebê.

Mas continua alimentando-se como um bebê. Sopa, frutas e mamadeira.


Até os seis meses de idade o bebê deve ser amamentado exclusivamente. No peito.

Quando isso não for possível, tentar ordenhar a mama, para que o bebê possa receber o "leite de mãe" em copo, durante sua ausência.

Se isso também não for possível, ofercer frutas e sopa, na medida das necessidades.

E permitir que continue sendo amamentado.

Geralmente o bebê prefere ficar esperando pelo "leite de mae".

Bico, chupeta e mamadeiras são inimigos da amamentação.

E na maioria das vezes acabam vencendo a disputa.

Aos seis meses, amamentado ou não, é hora de estimular a mastigação, hora de conhecer novos texturas e sabores.

Aipim, batata doce, moranga, feijão, lentilha... E não só o caldinho.

Tudo esmagado com garfo, temperos suaves e naturais, pouco sal, sem fritura, nada de embutidos como salsichas, nem refrigerantes, ou os famigerados salgadinhos.

Ir testando devagarinho, mas sem medo, e aumentando a cada dia.

Prato colorido "naturalmente".

E os alimentos separadinhos, para ele ir conhecendo.

Geralmente o bebê amamentado, cuja mãe se alimenta de alimentos variados, também vai aceitar melhor a introdução de novos alimentos.

Porque o leite materno é modificado pelos alimentos que a mãe ingere. E o bebê já os conhece, pela amamentação.

E só para lembrar:

Se possível, nunca fumar.

Se "precisar" fumar, que a mãe o faça o mínimo possível.

E ninguém deve fumar dentro de casa ou com o bebê no colo.

Devemos sempre fazer o melhor que pudermos.

Quando erramos temos duas opções:

Continuar errando, ou aprendermos com o erro e modificarmos o nosso modo de agir.

E isso nós devemos ensinar a nossos filhos também.

Que aprendem muito mais pelo que nós fazemos do que pelo que falamos.

Fiquem com Deus.

Bj, pedi M Lúcia

3 comentários:

Didi e Pepe disse...

olaola
sem duvida, kem sai prejudicado é sempre o bebe, mas a mae tb sofre

bjk fofos
lia, didi & pepe 18m 1/2

Karol Dantas disse...

olá!!!
adorei seu blog!!
gostaria de lhe convidar a conhecer o meu sobre saude da criança: http://saudedacriancadeaaz.blogspot.com/
obrigada e sucesso!!
bjnhos

shakespearejunior disse...

Acho que ser mãe não é só gerar mas cuidar... E não falo isso por causa da mãe ter saído para trabalhar, parte do cuidar é trazer sustento pra casa contudo, quanto a distância que alguns pais geram mesmo estando tão perto...com tudo nas mãos.
Se geramos a distância, esquecemos que geramos os filhos e aí dá no que dá... O sofrimento de alguns filhos pelo nascimento da distância. Minha mãe nunca largou o emprego, mesmo assim me carregou no colo até os nove anos. A maio prova dessa mãe é que hoje eu sou seu fruto...Estou aqui porque ela me permitiu também crescer...